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VOTO IMPRESSO OU ELETRÔNICO? EIS A QUESTÃO

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O voto no Brasil passou por constantes mudanças ao decorrer do tempo. Lá no início em 1532, os votantes, chamados de “homens bons”, eram qualificados pela linhagem familiar, pela renda ou propriedades. No decorrer do século 20 veio o voto de cabresto, onde os coronéis forçavam os seus empregados a votar no candidato do seu interesse. Lá na frente veio o voto secreto com Getúlio Vargas. Em seguida o período ditatorial, onde as eleições teriam sido forjadas e o povo não teve vez, nem voz.  De 1989 até 1996, as eleições foram realizadas com cédulas de papel. Até que chegamos as famosas urnas eletrônicas, é o voto que temos hoje. Foi e continua sendo uma evolução. Aí vem o presidente Jair Bolsonaro com a ideia de criar o voto impresso. Só para explicar a você ouvinte, essa proposta tem o nome de VVPAT, sigla em inglês para comprovante de votação verificado pelo eleitor. A ideia funciona da seguinte forma: o eleitor vota na urna eletrônica, e sua escolha é registrada também em papel...

O QUINTETO FANTÁSTICO

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Guardo em minhas memórias e no coração as boas lembranças da infância e estes são os cinco integrantes, os protagonistas de uma geração que marcou o bairro Jardim Iracema. Juntos, colecionamos boas e divertidas histórias. Como esquecer das manhãs e tardes na casa do “Mestre Alan”, que mais tarde transformava-se em MESTRE de fato, hoje futuro engenheiro, entende de obras como ninguém. Como esquecer do brilhante “Jogador e Karateca, Fabrício”? Mais tarde tornara-se um grande educador físico, não tinha como ser diferente, pois o esporte sempre andou lado a lado com este garoto. Como esquecer das minhas narrações e locuções em uma difusora improvisada, que os meus amigos aí da foto eram induzidos a ser os meus ouvintes e um deles até controlista, não deu outra, me tornei o jornalista de fato, é a minha paixão. E Marcelo? Moleque saudosista, neto de Seu Dedinho, decano do nosso bairro, filho de Chagas, ao qual o meu pai tocou por muito tempo na banda Treze de maio, garoto apaixonado pela ...

Nasceu Arthur...

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Era noite de São Pedro, me preparava para dormir, quando da sala Papai chamava meu nome quase meia noite, ele me dizia que Arthur estava vindo, de pronto me preparei e fomos até a Casa de Saúde Bom Jesus, em Sousa. Paulinha, minha irmã, já estava em trabalho de parto, até que por volta de 1 hora da manhã ouvíamos o choro do pequeno Arthur, que veio ao mundo nas primeiras horas do dia de São Pedro, 29 de junho de 2021. Arthur nasceu com 3,490 kg e mediu 46,5 cm, um meninão. A partir dali a vida se renovava, dos primeiros instantes até agora somos apenas felicidade, Arthur veio, trouxe paz, serenidade, pureza e amor. Ele já preenche uma grande lacuna deixava por uma grande perda, a perda da minha mãe. Foi-se uma vida, brotou-se outra. Neste momento sentimos muito a falta de mãe, ela, sem dúvidas, estaria “babando” pelo neto que tanto amava, desde os primeiros momentos na barriga da filha Paulinha, mas, quis Deus que fosse assim e devemos aceitar, lá do céu ela já protege Arthur e não t...

Bonner e Renata "sambaram na cara do inimigo"

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Neste sábado (19), William Bonner e Renata Vasconcelos, apresentadores do Jornal Nacional trouxeram o editorial do JN destacando o momento que o Brasil passa e a postura do JN diante dos discursos e atitudes do Presidente Jair Bolsonaro em relação a pandemia da Covid 19. Veja o editorial na íntegra  “ Em agosto de 2020, quando o Brasil ultrapassou o registro escandaloso de 100 mil mortes pela Covid, o Jornal Nacional se manifestou sobre essa tragédia num editorial. Parecia que o país tinha superado um limite inalcançável, 100 mil mortos. Neste sábado (19), são 500 mil. Meio milhão de vidas brasileiras perdidas. O sentimento é de horror e de uma solidariedade incondicional às famílias dessas vítimas. São milhões de cidadãos enlutados. Hoje, é evidente que foram muitos - e muito graves - os erros cometidos. Eles estão documentados por entrevistas, declarações, atitudes, manifestações. A aposta insistente e teimosa em remédios sem eficácia, o estímulo frequente a aglomerações, a...

Ensinamentos do Mestre Roberto Cabrini em "No rastro da notícia" (2º Edição)

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 O livro conta os bastidores das reportagens de Roberto Cabrini, um dos maiores jornalistas investigativos do Brasil Meus amigos, se tem um cara que me inspiro no jornalismo, este chama-se Roberto Cabrini. Pelo menos para mim, o ícone quando o assunto é reportagem investigativa. Por indicação do meu amigo Heron Cid, comprei o livro “No rastro da notícia”, sabe aquela leitura que quanto mais você ler, mais tem vontade? Pois é... na realidade a vontade que tenho é de “devorar” o livro todo de uma só vez. As primeiras páginas começam assim: Roberto Cabrini em “No rastro da notícia” (2º edição), livro que traz os bastidores das reportagens de um dos maiores jornalistas investigativos do Brasil: Sobre a MISSÃO DO JORNALISMO: “Para tanto, escavamos pistas no subterrâneo das informações cruzadas ou do singelo papo com o motorista de táxi, o faxineiro, o anônimo da multidão, que tantos ignoram. É desse jeito que ‘a missão’ nos incendeia e nos consome. No mundo real das reportagens,...

Rádio Educativa FM estreia no próximo dia 28 o programa Jornal das 11

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O programa de radiojornalismo terá apresentação do jornalista por formação Ricardo Martins, que já teve passagens pela televisão e pelo rádio na capital João Pessoa e do Professor de linguagens, Mestre e Professor universitário, Heberth Mello. O clima na Rádio Educativa FM e na cidade de Sousa, alto sertão da Paraíba, é de muita expectativa, é que no próximo dia 28 de junho de 2021 (Segunda-feira), acontece a estreia do mais novo radiojornal da casa, o Programa Jornal das 11, que será apresentado pelo jornalista por formação, Ricardo Martins e pelo Professor de linguagens, Mestre e Professor universitário, Heberth Mello. O radiofônico promete dar uma nova roupagem ao rádio sousense. O programa vai ao ar das 11h até 1h da tarde de segunda a sexta-feira na Rádio Educativa FM 105,9. A ancoragem do programa ficará por conta de Ricardo Martins. Ricardo é formado em Jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos e Pós-graduando em Gestão e Mídias digitais pela UNICORP de João Pessoa, apes...

Chico Joel, o homem que mais usou a voz, morreu sem ela. Após a partida de Chico a feirinha da estação nunca mais foi a mesma

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Este aí da foto é o famoso Chico Joel, nome artístico no rádio: F. Lunguinho, o chamava apenas de Chico. Ele não está mais entre nós, partiu desta terra deixando muita saudade e uma legião de fãs e alunos, aprendizes, assim como eu. Sim, para quem não sabia, fui lançado no rádio por Lunguinho. O abnegado abria as portas da Rádio Jornal AM de Sousa pra mim, lá por volta de 2006. Com o consagrado Chico Joel comecei fazendo esporte, ele me lançou no rádio e já se passaram 15 anos. Chico Joel era daqueles radialistas raiz. Colocava as mãos na massa. Chico tinha um serviço de alto falante no bairro da estação, onde aproveitava para “vender seu peixe”, na feirinha da estação, era de um barraquinho improvisado que ele fazia locução. Quem não lembra: “Olha a galinha, olha o galeto, olha o galeto, olha a galinha”, era apenas um dos jargões utilizados por Chico. Recordo muito bem de uma transmissão que fui fazer em Aparecida – PB com Chico, naquela oportunidade eu era o repórter de campo daque...