UMA RÁDIO, MUITAS MEMÓRIAS: DIFUSORA 60 ANOS


 Quando criança, meados dos meus 10 anos, a comunicação já exercia uma grande magia na minha mente. Este amor foi despertado através do meu pai. Ao trabalhar, ele sempre estava com o rádio ligado na Difusora Rádio Cajazeiras. Eu achava aquilo o máximo. Ouvia do “Bom dia nordeste” com F. Alves Tatico até o “Show da Difusora” com o saudoso Geraldo Nascimento, hoje, o fenômeno Josemar de Aquino. E se é para citar nomes, vamos lá: Jota Júnior, Gutemberg Cardoso, Amauri Furtado, Chagas Amaro, Carlos Alencar, Gilson Souto Maior, Antônio Malvino e por aí vai... Quando o assunto é clássico: como esquecer do canhão “Boca Quente”? Um gigante e respeitado rádio jornal. No sertão, uma das maiores, se não a maior referência.

A escola do rádio chega hoje aos seus 60 anos. A emissora nascia lá em 1964, quando a censura era predominante e muitos se calavam diante do regime severo e das injustiças, a difusora ecoava aos quatro cantos. 

Alcançou a época de ouro do rádio, era o principal veículo de comunicação. Sem internet, a informação era checada, apurada até ir ao ar com muita responsabilidade. Tudo no peito e na raça. E se foi dito na difusora, estava DITO, todos acreditavam. Credibilidade é isso.

O tempo passa e a gente chega a 2024, na era das novas tecnologias, a Difusora que ainda caminha na Amplitude Modulada continua alcançando picos de audiência. O Rádios Net não me deixa mentir, e declara: nas faixas AM e FM a Difusora é a primeira colocada em audiência na Paraíba e no universo das 5 mil emissoras espalhadas por todo o Brasil é a terceira mais ouvida de todo o país. Ouvintes nos quatro cantos e recantos e também no exterior, países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, também escutam a pioneira. A Difusora é o planeta!

Parabéns Difusora Rádio Cajazeiras! A escola que forma e exporta alcança agora a terceira idade, sem nunca perder a sua essência.

Por Ricardo Martins

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